Lápis na mão de bêbado
Peguei uma folha do chão,
garranchei com a minha mão esquerda,
primeiro dos meus piores defeitos,
o segundo é o meu cérebro,
que sem se encontrar,
acaba encontrando palavras,
para descrever parte da minha angustia e obcessão,
obcessão por viver em paz,
paz comigo mesmo,
algo raro que tento contemplar,
em pequenos momentos de explosão e fúria,
Onde não sabemos distinguir o que é momento de amizade e momento de irmandade,
O que é momento de vício e momento de libertação,
vou dormir,
mas é uma pena o sono não consumir os momentos de angustia,
os momentos de caos que ultrapassam as barreiras da minha mente,
e com goles e mais goles destilados,
demonstrado em desigualdade,
Vejo na irmandade a explicação pelo qual eu vivo,
Vejo no álcool a vontade de existir.
Ricardo Henrique
Nenhum comentário:
Postar um comentário